segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A tecnologia e a aprendizagem por comunidades indígenas tailandesas


O texto tomado por nosso grupo para análise foi o de David Cavallo [1]. Nele a experiência de um conjunto de projetos é tomada para referenciar a importância da inserção da tecnologia e de sua consequente adaptação aos interesses e necessidades de seus usuários, comunidades e grupos específicos.
Mais especificamente Cavallo trata do Projeto Lighthouse [2]  a partir do qual acordos e objetivos traçados entre lideranças tailandesas e especialistas do MIT dão a tona de um processo renovado e revolucionário de educação no país. Entre eles:
·  tornar o sistema educacional centrado no aprendiz;
·  desenvolver habilidades de pensamento crítico;
·  promover a inovação e a criatividade;
·  desenvolver habilidades e o espírito colaborativo;
·  aprender a aprender;
·  promover familiaridade, habilidade e naturalidade no trabalho com a tecnologia
·  desenvolver uma aprendizagem “alegre”, isto é, resgatar o prazer pela aprendizagem.
            Ao tratar do projeto na aldeia de Nong Bat, província de Buri ram, norte da Tailândia, ele evidencia as condições de pobreza, associadas a problemas de estiagem, como também de uma educação verticalizada, partido de “cima pra baixo”. Evidenciando a evasão escolar e o interesse destes mesmos alunos, tidos como problemas nas escolas, enquanto os mais interessados em novas propostas em que passam a ter de fato um real protagonismo.
           

Província de Buri ram (Tailândia) e comunidade de Nong Boat














 
A partir do projeto foi identificada a necessidade de construção de uma represa na área, cujo computador potencializou os processos de construção, com o mapeamento de pontos e lugares ideais para sua materialização. Além disso, a participação de indivíduos mais jovens manuseando os equipamentos e os mais antigos orientando as discussões e estratégias de forma coletiva.
Estas estratégias foram sendo pensadas a partir de referências importantes, como a “cultura de motores” (citada pelo autor), definindo as habilidades tácitas das comunidades na adaptação de motores para diferentes fins práticos do cotidiano.
É possível concluir com o artigo a crítica de um modelo homogeneizado, padrão e a priorístico de educação, em que o potencial de aprendizagem das pessoas fica subestimado, em virtude de pressupostos que limitam o design de intervenções.


[1] O DESIGN EMERGENTE EM AMBIENTES DE APRENDIZAGEM: DESCOBRINDO E CONSTRUINDO A PARTIR DO CONHECIMENTO INDÍGENA.
[2] Uma intervenção ousada com o objetivo de desencadear mudanças radicais no processo educacional da Tailândia.
 

Análise  do texto de David Cavallode por: Ana Claudia, Fabrício e Ivani


domingo, 19 de agosto de 2012

Entendendo o Hipertexto através de Mapa Conceitual



Hipertexto


Experiências com Hipertexto

Navegando pela internet, com um olhar mais criterioso sobre os caminhos a serem percorridos, pude perceber que ao mesmo tempo em que ela facilita as pesquisas, ela também pode dificultar nosso trabalho por abrir um leque imenso de informações. Isto deixa claro que quando solicitamos, aos alunos, um trabalho de pesquisas, temos por obrigação direcioná-los para que percorram caminhos seguros e eficazes.
Os links abrem caminhos diversos para ampliar nossas pesquisas, mas, muitas vezes nos tiram a atenção e acabamos por navegar em assuntos que fogem do nosso objetivo. Nós, com maturidade para saber o que procuramos, conseguimos encontrar o caminho de volta e concentrar-nos em nosso ideal. O mesmo, nem sempre, acontece com os alunos, que talvez pela imaturidade ou mesmo curiosidade, acabem se perdendo do assunto principal e não encontrem o caminho de volta.  Isto não significa que eles não estão aprendendo, mas o aprendizado pode ser mais superficial.
Durante minha navegação encontrei uma página muito interessante, que pode servir de inspiração para muitos professores, trata-se de uma história contada com hipertexto. Deixo aqui o endereço para que todos possam conhecer e avaliar:
Abaixo deixo recortes sobre hipertexto que também achei interessante, foram tirados de:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
Hipertexto:
“Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas.
Hipertexto e internet:
“Pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Hipertexto e Educação:
“Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.”



Módulo 2 - Proinfo


Todos os textos, até agora, apresentados no segundo módulo do curso,  apontam as constantes mudanças em que vivemos e a necessidade em se fazer uso da tecnologia dentro da escola, no processo de ensino e de aprendizagem.
Percebemos que os alunos precisam de orientação quanto à organização do que aprendem e principalmente quanto à formação para buscar informações que produzam seus conhecimentos e que os levem a “aprender a aprender”.
A rapidez com que as informações chegam em nossas mãos é tão grande que nos coloca numa situação de repensar nossa cultura da aprendizagem. Foi-nos mostrado que até quando navegamos a deriva estamos aprendendo.
Os alunos passarão por grandes desafios, mas os professores sofrerão com desafios maiores, devido à falta de intimidade que muitos têm com a informática e com a internet.
Temos que encarar as TICs como aliadas, para representação entre pensamentos e ações.
O modelo de aprendizagem escolar, hoje discutido, nos leva à necessidade de formação docente, muito mais complexa e séria do que a atual. 
Segundo Pedro Demo, é fundamental que a escola adote uma linguagem multimodal: som, imagem, texto, animação, para ser atrativa. Essa é a linguagem necessária para que professor e aluno estejam aptos a realizar trabalhos de autoria. Em nosso cotidiano o professor precisa acompanhar as mudanças para poder adequar-se ao ritmo do aluno. O professor precisa ser mais aberto e aprender a ouvir.
Temos que ter consciência de que ser professor é cuidar da aprendizagem do aluno, oferecendo mais espaços para pesquisas, elaboração, escrita e produções. O novo perfil de professor precisa considerar as necessidades do aluno de hoje.
A escola não tem feito seu papel de formar o aluno para cidadania, ela não usa o computador enquanto que na vida e no mercado de trabalho o computador é uma ferramenta imprescindível.  Por isso a escola precisa mudar e a mudança começa com o professor, que é figura fundamental, afinal “ele” é a tecnologia das tecnologias 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Projeto de pesquisa e aprendizagem



Ministério da Educação e Cultura

Programa Nacional de Tecnologia Educacional

Proinfo Integrado

Curso de Introdução à Educação Digital




Projeto de Pesquisa e Aprendizagem
A tecnologia aplicada à educação de linguagens



Autores:
Ana Cláudia Gonçalves
Ivani Gonzáles Trettel
José Marcos de Arruda Sampaio
Taís Buch Pastoriza



Itu-SP
Maio/2012
APRESENTAÇÃO DO TRABALHO
O principal objetivo desse trabalho é realizar uma discussão teórica sobre a importância do uso de tecnologia no ensino das linguagens em diferentes disciplinas e as possíveis dificuldades encontradas.
Para isto, faremos uma revisão bibliográfica dos autores chave do curso Proinfo: Introdução à Educação Digital e analisaremos as possibilidades a partir das experiências pedagógicas nas Escolas Estaduais de São Paulo do município de Itu-SP, nas quais lecionamos.
Nas propostas pedagógicas sugeridas far-se-á uso de vídeos, mídias sociais, blogs e e-mail.



DESENVOLVIMENTO
A Era da Informação exige o aperfeiçoamento constante e o acompanhamento dos avanços tecnológicos pela sociedade de forma acelerada. A inclusão digital é necessária na atualidade devido às demandas não só do mercado de trabalho, mas ao acesso à informação e aos meios de comunicação atuais como as mídias sociais (Facebook, Orkut, Twitter, etc.). Entretanto, há entraves nesse quesito causado pela:
  • Exclusão social que acarreta na falta de acesso às tecnologias ou aos meios necessários ao funcionamento destas, como a banda larga, por exemplo;
  • Analfabetismo digital termo relacionado à falta de conhecimento, estranhamento e/ou resistência às habilidades técnicas de manuseio da internet.
Portanto, a educação para a cidadania permeia a inclusão digital e o desenvolvimento das linguagens específicas da cibercultura, como afirma RAMAL (2000):
“De forma breve, podemos dizer que o domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania. (BRASIL, 1997, p. 21).”
            Além do acesso à informação, tornou-se fundamental compartilhar conhecimentos e vivências em redes virtuais, em blogs, redes sociais como o Facebook, Orkut, Twitter, entre outros. A Wikipédia (dicionário virtual livre) é aberta para a contribuição do público em geral, porém é mediado por especialistas que avaliam o conteúdo a ser publicado.
            Dessa forma, a proposta de ensino e aprendizagem é considerar o professor como mediador de situações de aprendizagem que envolva as tecnologias, tão usuais para os alunos, porém que foquem no desenvolvimento de habilidades e competências próprias da sociedade da informação, como objetividade, comunicação, pró-atividade, criatividade, entre outros.
De acordo com SILVA ( ), o currículo pós-moderno deve considerar as tecnologias, as diversas artes e a diversidade cultural da sociedade, pois o currículo linear e sequencial e a aula expositiva não atrai mais a atenção dos alunos devido ao acesso a uma quantidade elevada de informações, a velocidade, a clareza e a objetividade em que essas são transmitidas.
A estratégia do trabalho corresponde a sanar nosso principal conflito, fazer com que os alunos adquiram o hábito de leitura e escrita contextualizado com o seu cotidiano de forma dinâmica, com o uso de tecnologias, da seguinte forma:
  • Na leitura de textos transversais, como a cidadania, disponibilizados em um blog da sala e a possibilidade de realizarem comentários com o professor, que agirá como mediador do debate;
  • Utilização de uma apresentação de PowerPoint que interaja com os alunos, mostrando o panorama do mercado de trabalho e as profissões em ascensão, em que se cria a possibilidade dos alunos contarem suas experiências profissionais ou vivências na família em relação ao tema. A atividade deve ser realizada com os alunos do Ensino Médio na sala de aula ou outro ambiente que propicie a prática;
  • Divulgação dos trabalhos: Apresentação e análise do projeto realizado com os alunos, bem como os resultados alcançados, as conclusões dos debates, relacionando-os à revisão bibliográfica, dispondo ao leitor (expectador) as deduções e conclusões pertinentes ao trabalho com o objetivo de reforçar ou refutar as ideias defendidas, por meio da apresentação de PowerPoint, vídeos ou um blog com artigo de opinião, entre outros;
  • Avaliação: Resultará da somatória das atividades, visando identificar os progressos dos alunos, a interação dos grupos e da sala, o aprimoramento da capacidade leitora e escritora e do senso crítico, entre outros. Também fará parte do encerramento do projeto a auto-avaliação, em que o aluno analisa seu percurso e reflete sobre suas principais dificuldades e avanços.


RESULTADOS ESPERADOS
A chave para o êxito é o planejamento que consiste na estruturação do projeto e das suas etapas, entre os professores e alunos da escola de modo participativo. É importante também que os professores estejam articulados entre si e com a equipe escolar em geral, articulação que possibilita maior apoio para executar o projeto e obter avanços.
Contudo, os alunos e os professores poderão ampliar suas visões de mundo, resultante dessa interação necessária entre professor-aluno, usando de forma  eficaz e segura das TICs disponíveis no ambiente escolar.

















REFERÊNCIAS
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 1997. Brasília-DF.p. 21
PROINFO INTEGRADO.
SILVA, Tomaz Tadeu da. O fim das metanarrativas: o pós-modernismo. In: Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo. 2002. 2 ed. Belo Horizonte, Autêntica. p. 111-142.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Resolução de Problemas Eletrônicos



Planilhas... como elas funcionam?

Desenvolver habilidades de uso em planilhas eletrônicas é facilitar a vida profissional e também pessoal. Quanto tempo levávamos para fazer médias, somas, subtrações, divisões, multiplicações ou mesmo comparações de valores em orçamentos...? 
Que dificuldade tínhamos em elaborar gráficos para melhorar a visualização de dados por nós registrados?

Dentro de uma escola, as planilhas eletrônicas podem ser usadas por todos: professores, alunos e direção. Por quê temos que dificultar a vida, se podemos torná-la mais fácil?

Finalizando o curso Proinfo Integrado, pude constatar mais uma vez, que o uso da tecnologia está a cada dia mais inserido em nossas vidas. Em todas as direções vemos alguma ferramenta tecnológica. Até quando vamos resistir e não fazer uso "a nosso favor", "a favor da aprendizagem"? Até quando vamos tirar de nossos alunos esta ferramenta que poderia estar sendo usada como nossa aliada?

Hora de refletir!!!





segunda-feira, 14 de maio de 2012

Slides digitais na escola

Slides digitais
Os textos lidos na unidade 6 - Slides digitais na escola - mostram que a utilização dos slides tanto pode ser de grande importância para o ensino/aprendizagem quanto prejudicial quando usado em exagero.
Como tudo na vida, o uso de slides também tem que ser dosado. Não podemos ignorar os benefícios de uma apresentação que une o texto, a imagem e o som. 


Existem muitos textos que defendem o uso dos slides em sala de aula. Vejam na íntegra o texto "Uso pedagógico de apresentações de slides digitais de José Carlos Antonio. clique aqui